terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sem piedade



Já todos percebemos que este (des)governo está com o freio nos dentes no ataque desenfreado ao Serviço Nacional de Saúde. O que a mim me espanta e me deixa pregada ao chão de estupefacção, é a passividade geral com que está a ser recebida a completa destruição do SNS. Ainda sou do tempo em  não faltavam virgens ofendidas a rasgarem as vestes com as medidas tomadas por Correia de Campos, que comparadas com estas eram autenticas brincadeiras de crianças. Agora, ou sou eu que estou surda ou  não se ouve sequer um balido digno de nota. Estamos a regressar em grande galope aos tempos do quem quer saúde paga-a.

3 comentários:

  1. E quem não tiver dinheiro para a pagra, morre. Creio que estas medidas tb têm como objectivo poupar nas reformas da segurança social, porque as pax estão a viver tempo demais para o gosto de Coelho e Gaspar

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  2. Cara Ariel
    Partilho da sua indignação. Creio que estamos todos a acomular um revolta "muda" tantos são os motivos de indignação. Num País onde há uma maioria, um Governo e um Presidente em sintonia, apossa-se de todos nós uma censação de impotência arrazadora.
    Vamos ver até que ponto a "caldeira" aguenta com tanta pressão.
    Abraço
    Rodrigo

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  3. Olá, Ariel...
    A história face ao Correia de Campos "faz tempo", bem como as dividas hospitalares... O CC, respeitado hoje, refere muitas vezes as diferenças entre um sistema de saúde (dos dias hodiernos) e um serviço nacional de saúde (a reforma de Ricardo Jorge já era)...E não esqueçamos que tudo isto vem do recuo do socialismo na década de 80s e da introdução da privatização de sectores da prestação de cuidados nos anos 90... Enfim...
    Lamentável é o facto de nem se ter em consideração uma esperança de média de vida elevada... Os cuidados de saúde não só não acompanham a população envelhecida, como não asseguram os cuidados mínimos da população "jovem" (e já nem falo da saúde oral). Enfim... Desculpe o desabafo!

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